É o Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados
Fogo, eis o mistério de nossa amada mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os hindus nos legaram uma divindade cósmica do fogo, punidora das falhas, dos erros e das paixões humanas por excelência. Kali, no panteão hindu, é uma divindade temida e evitada por todos os que desconhecem seu mistério e o porquê de sua existência em oposição à de Agni, o Senhor do Fogo Divino, do fogo da Fé?
O fato é que todas as irradiações divinas, enquanto são apenas essências, são neutras. Mas quando se condensam e dão origem aos elementos, ai se polarizam em todos os sentidos e assumem naturezas bem distintas. Pois aí, no fogo, surgem Agni e Kali. Ele é o fogo em seu aspecto positivo e ela o é em seu aspecto negativo, ou o fogo da purificação das ilusões humanas. Agni é o fogo da fé e Kali é o fogo das paixões humanas. Agni é pólo masculino e Kali é pólo feminino. Agni é passivo e irradiante e Kali é ativa e atratora. Agni ilumina o ser e Kali o toma rubro. Agni é o raio dourado e Kali é o raio rubro. Agni é a serpente flamigea da Fé e Kali é a serpente rubra da paixão. Agni é a chama que aquece e Kali é o braseiro que queima.
Esperamos que tenham entendido que, se recorremos às divindades hindus Agni e Kali, foi para mostrar como um mesmo elemento possui dois pólos, duas naturezas, duas formas de nos alcançar e de nos estimular ou de nos paralisar; de acelerar ou paralisar nossa evolução; de estimular nossa fé ou de esgotar nossos emocionais desequilibrados.
Agora, coloquem no lugar de Agni o nosso amado orixá Xangô e no lugar de Kali a nossa amada mãe Egunitá e teremos os mesmos aspectos divinos, mas irradiados por divindades humanizadas em solo africano. Teremos a linha pura do fogo elemental, cujas energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam o sentimento de justiça, que são as qualidades, atributos e atribuições de Xangô e Egunitá: aplicar a Justiça Divina em todos os sentidos da vida!
Afinal, ou entendemos as divindades a partir da ciência ou até o ano 3000 d.C. ainda estaremos adorando-as somente através dos fenômenos da natureza. E não é isto que elas desejam de nós, e não foi para isto que deram inicio à sua renovação através da Umbanda, certo? Nossa mãe Egunitá é fogo puro e suas irradiações cósmicas absorvem o ar pois seu magnetismo é negativo e atrai este elemento, com o qual se energiza e se irradia até onde houver ar para dar-lhe esta sustentação energética e elemental.
Como Egunitá (fogo) é feminina, ela se polariza com Ogum (ar), que é masculino e lhe dá a sustentação do elemento que precisa, mas de forma passiva e ordenada. Só assim suas irradiações acontecem de forma ordenada e alcançam apenas o objetivo que ela identificou. Se ela polarizasse com Iansã, suas energias não seriam irradiadas porque aconteceria uma propagação delas na forma de labaredas, já que as duas são de magnetismo e elemento feminino. Eis ai a chave das polarizações, que obedecem a uma ordenação das irradiações através dos magnetismos.
O inverso acontece com Ogum, que é passivo e só se torna ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que o alimenta, aquecendo-o e energizando suas irradiações. Ogum, enquanto aplicador da Lei, atua nos campos da justiça como aplicador das sentenças.
Logo, se Ogum absorver o fogo de Xangô, que também é passivo em seu magnetismo, este fogo só irá consumir o ar de Ogum e não irá gerar a energia ígnea que fluiria como calor através das irradiações retas do seu magnetismo, que é passivo. Ogum é passivo no magnetismo eólico e ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que energiza (aquece) o ar. Ogum irradia em linha reta (irradiação continua). Xangô irradia em linha reta (irradiação continua). Iansã irradia em espirais (irradiação circular). Egunitá irradia por propagação (irradiação propagada). Xangô polariza com Iansã, e suas irradiações passivas se tornam ativas no ar (raios); Egunitá polariza com Ogum, e suas irradiações por propagação magnética assumem a forma de fachos flamejantes.
Observem que Lei e Justiça são inseparáveis e para comentarmos Egunitá temos de envolver Ogum, Xangô e Iansã, que são os outros três orixás que também se polarizam e criam campos específicos de duas das Sete Linhas de Umbanda. Ela é cósmica (negativa) e seu primeiro elemento é o fogo, que se polariza com seu segundo elemento que é o ar. Portanto, como o fogo é o elemento da linha da Justiça, ela é uma divindade que aplica a Justiça Divina na vida dos seres.
E, porque o ar é o seu segundo elemento, que a alimenta e energiza e é o elemento da linha da Lei, ela é uma divindade que aplica a justiça como agente ativa da Lei e consome os vícios emocionais e os desequilíbrios mentais dos seres.
Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia. Os desequilíbrios mentais transformam os seres em tormentos para seus semelhantes. As divindades têm uma função a realizar e nós sempre seremos beneficiários de sua atuação. Quando nos paralisam, também estão nos ajudando, pois estão evitando que continuemos trilhando um caminho que nos conduzirá a um ponto sem retorno. Ela é a executora da Justiça Divina nos campos da Lei, regidos por Ogum no pólo positivo da linha pura da Lei.
Características dos filhos de Egunitá:
No positivo: São pessoas ativas, emotivas, impulsivas, reparadoras, falantes e geniosas.
Apreciam as conversas reservadas; os espetáculos emotivos; as reuniões de estudo, de orações, políticas; a companhia de pessoas passivas e de homens que as incandesçam. Gostam de passear, de se vestir bem e com roupas coloridas ou de cores fortes.
Não apreciam pessoas presunçosas, arrivistas (inescrupulosas) e preguiçosas, bem como festas monótonas, conversas tolas, comidas insossas e bebidas adocicadas.
No negativo: tornam-se egoístas, briguentas, intrigantes, vingativas, insensíveis e teimosas.
Quando oferendar:
Para pedir ao Fogo Purificador que consuma energias negativas, vícios, excessos emocionais e cordões negativos que estejam envolvendo a nós mesmos e/ou aos nossos templos e moradias.
Amaci de Egunitá:
Água da fonte com pétalas de rosa cor-de-rosa, folhas de alecrim e de arruda maceradas e curtidas por 3 dias.
Modelos de Oferendas:
1- Fazer um círculo com 7 velas brancas, 7 vermelhas e 7 de cor laranja (ou amarelas). Dentro deste círculo, colocar rosas vermelhas (ou flores do campo vermelhas e/ou alaranjadas). Despejar um pouco de licor de menta dentro do círculo das flores. Cortar ao meio um maracujá e colocar as duas metades dentro do círculo de flores: uma com água e a outra com azeite de dendê (ou com azeite de oliva consagrado). Firmar as velas e pedir a bênção da Mãe Egunitá.
2- Um copo com licor de menta, um copo com água mineral e um copo com vinho tinto; 1 pemba branca e 1 vermelha; palmas vermelhas e flores cor laranja; 1 vela palito de cada uma destas cores: laranja, vermelha, branca, amarela e azul escuro. Fazer um círculo com as flores e no meio dele formar um triângulo com os copos das bebidas. Dentro deste triângulo, colocar as pembas. Circular tudo com as velas, dispondo-as de forma alternada (laranja, vermelha, branca, amarela, azul). Firmar as velas e fazer o pedido à Mãe Egunitá.
3- Velas de cor laranja, vermelha e dourada; frutas: laranja, tangerina, mexerica, laranja kinkan; bebida: licor de menta; flores vermelhas e laranja. (Do site do Templo da Luz Dourada, de Mãe Mônica Berezutchi.)
4- Do livro “Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada”, de Rubens Saraceni:
Elementos: um copo com licor de menta; um copo com água; 1 pemba branca, 1 pemba vermelha; 7 velas vermelhas, 7 velas douradas, 7 velas azuis, 7 velas amarelas e 13 velas brancas.
Montagem: Fazer uma cruz com as velas brancas, colocando 7 na vertical e 3 de cada lado, na horizontal.
No canto superior direito da cruz, colocar as 7 velas douradas. Isso vai formar um triângulo com as velas brancas do centro superior e as do braço direito superior (horizontal) da cruz. Dentro dele, colocamos o copo com licor de menta;
No canto inferior direito da cruz, colocar as 7 velas azuis. Isso vai formar outro triângulo, este com as velas brancas da vertical inferior e as do braço direito horizontal da cruz. Dentro deste triângulo colocamos a pemba branca. No canto superior esquerdo da cruz, colocar as 7 velas vermelhas. Elas vão se juntar às velas brancas da parte vertical superior da cruz e às velas brancas do braço horizontal esquerdo da cruz, formando outro triângulo de velas. Dentro dele, colocamos o copo com água;
No canto inferior esquerdo da cruz de velas brancas, colocamos as 7 velas amarelas. Isso vai formar mais um triângulo de velas. Dentro dele, colocamos a pemba vermelha.
Em seguida, cercar a oferenda com palmas vermelhas. Depois, saudar Mãe Egunitá e pedir a proteção almejada.
Sempre que oferendamos o Orixá Egunitá, antes devemos fazer uma oferenda à Senhora Pombagira do Fogo. Esta oferenda será posta à esquerda do lugar escolhido para a oferenda ao Orixá (ex.: 7 passos à esquerda), e com estes elementos: rosas vermelhas, velas vermelhas e champanhe rosê.
Cozinha ritualística:
1- Fava vermelha: Cozinhe ligeiramente uma porção de fava vermelha apenas em água. Escorra. Em outra panela, refogue 1 dente de alho picadinho, 1 cebola picadinha e 1 colher de azeite de oliva (ou de dendê). Acrescente sal a gosto e refogue ligeiramente a fava já cozida. Decorre uma gamela com tiras de cenoura e pedacinhos de gengibre, ou então com flores vermelhas ou de cor laranja, e aí coloque a oferenda.
2- Laranja com gengibre: Use 1, 3 ou 9 laranjas. Lave e seque as laranjas. Descasque, retire as sementes e reserve a casca. Corte cada uma das laranjas em 9 tiras ou pedaços.
Prepare uma calda (com água e açúcar), leve ao fogo e deixe começar a engrossar. Coloque as laranjas nessa calda para aferventar (uns 5 minutos) e acrescente gengibre em pedacinhos ou em pó. Retire. Sirva numa gamela (de madeira) forrada com as cascas de laranja que estavam reservadas (corte as cascas em tiras, ou em pedacinhos, como preferir). Decore com pedaços de gengibre. [*Obs.: A mesma receita pode ser feita com limão, no lugar da laranja.
3-Moranga com peito de boi- Ingredientes: 1 moranga; meio quilo de carne de peito de boi; tomate, cebola, dendê; meio quilo de fava vermelha; cheiro-verde, orégano.
Preparo: Cortar uma tampa da moranga e retirar as sementes. Lavar e cozinhar por uns 10 minutos (numa panela com água suficiente para cobrir a moranga). Reservar. Cozinhar a fava apenas com água, por uns 10 minutos. Escorrer a água e reservar a fava cozida. Refogar a cebola e o tomate picadinhos e ali cozinhar o peito de boi cortado em cubinhos, por uns 10 minutos. Acrescentar 1 colher de sopa de dendê e temperos (cheiro-verde, orégano), para finalizar. Colocar a carne na moranga e cobrir com a fava. Oferendar num prato de papelão forrado com folhas de cenoura (a rama da cenoura).
4- Feijão de corda- Ingredientes: meio quilo de feijão de corda; meio quilo de quiabo cortado em rodelas; 1 cebola picada; azeite de dendê. Preparo: Cozinhar o feijão apenas em água, por 10 minutos. Escorrer e reservar. Refogar ligeiramente o quiabo com a cebola, o dendê e o feijão cozido. Colocar tudo numa gamela, ou num prato de papelão. Forre o vasilhame escolhido com folhas de agrião (ou com galhos de arruda) previamente lavadas. Colocar a oferenda e regar com dendê.
5 – Sobre um punhado de folhas de arruda previamente lavadas e enxutas (ou sobre rama de cenoura), oferendar nove acarajés. Enfeitar com flores vermelhas ou de cor laranja, ou ainda com girassóis.
Alguns Caboclos de Egunitá: Caboclo Mata de Fogo (mata=Oxóssi; fogo= Egunitá), Caboclo do Fogo (de Xangô e Egunitá), Caboclo Pedra do Fogo (de Oxalá, Xangô e Egunitá), Caboclo Folha de Fogo (folha=Oxóssi; fogo= Xangô e Egunitá).
Alguns Exus de Egunitá: Exu do Fogo (de Xangô e Egunitá), Exu Folha de Fogo (folha= de Oxóssi; e fogo= de Xangô e Egunitá), Exu Corta Fogo (corta= de Ogum; e de Xangô e Egunitá= fogo), Exu Labareda (Xangô e Egunitá).
Algumas Pombagiras de Egunitá: Pombagira do Fogo, Pombagira Fogueteira (de Egunitá e Iansã), Pombagira Machado do Fogo (de Xangô e Egunitá).
Divindades assemelhadas:
Héstia — Divindade grega (a Vesta romana) muito antiga e adorada como deusa do lar. Está presente no fogo da lareira, que é o centro do lar; sem ela não havia nem a comida e nem o calor que nos aquece no frio; ela é o próprio fogo. Protegia a família e a ordem social, também evocada para dar os nomes às crianças.
Kali — Divindade hindu “negra” da destruição e purificação. Representa o elemento fogo, com sua língua roxa. Não usa roupa e seu corpo é coberto por longos cabelos negros. Usa um colar de caveiras, tem quatro braços e leva em cada mão armas de destruição e uma cabeça sangrando. É a devoradora do tempo.
Enyo — Divindade da guerra em seu aspecto de “destruidora”, o que a remete a uma
condição de Divindade da ­purificação.
Sekmet — Divindade egípcia (“a poderosa”) traz em si as qualidades de purificadora dos vícios e esgotadora daqueles caídos no mal. Representada por uma mulher com cabeça de leoa encimada pelo disco solar, representando o poder destruidor do Sol, é aquela que usa o coração com justiça e vence os inimigos.
Brighid — Divindade celta do fogo, seu nome significa “luminosa”. Filha de Dagda (o bom deus) tinha aspectos tríplices. Deusa da inspiração e poesia para os sacerdotes, protetora para os reis e guerreiros, senhora das técnicas para artesãos, pastores e agricultores. É também aquela que traz a energia, motivação e potência. Uma vida sem o calor de sua chama perde o sentido e torna-se insípida.
Shapash — Divindade babilônica, deusa do sol, a forma feminina de Shamash, muitas vezes chamada de “a tocha dos deuses”.
Lamashtu — Divindade sumeriana, “A filha do céu”, deusa com cabeça de leão (assim como Sekmet) que possuía imenso poder destruidor e purificador.
Ponike — Divindade húngara do fogo.
Pele — Divindade havaiana guardiã do fogo, é padroeira do Havaí. É ainda a senhora das manifestações vulcânicas. Tem como morada o vulcão Kilauea.
Si — Divindade russa, solar, evocada para punir quem quebrava juramentos.
Fuji — Divindade japonesa do fogo vulcânico, padroeira do Japão. Habita no monte Fujiyama, o mais alto do Japão, ponto de contato entre o céu e a terra.
Sundy Mumy — Divindade eslava, “Mãe do Sol”, ela é quem aquecia o tempo e dava força a seu filho Sol.
Oynyena Maria — Divindade eslava do fogo, “Maria do Fogo”, companheira do Deus do Trovão.
Ananta — Divindade hindu, Senhora do fogo criador e da força vital feminina. Seu nome significa “o infinito”, aparece como uma grande serpente e em muito se assemelha a serpente do fogo Kundaline, para muitos também uma divindade feminina do fogo. (Fonte: O livro “Deus, Deuses, Divindades e Anjos”, de Alexandre Cumino, Ed. Madras.)
TRONO      
FEMININO DA JUSTIÇA
Linha
Justiça
Fator
Purificador (fator puro) e Equilibrador (fator misto)
Campos de atuação
Justiça e Lei
Elemento
Fogo (1º Elem.) e Ar (2º Elem.)
Polariza com
Xangô (par puro do Fogo e da Justiça);
e também com Ogum (par misto Ar/Fogo da Lei e da Justiça)
Atributo
Justiça, Purificação
Ação
Consumidora, purificadora e energizadora
Cor
Laranja, dourado, vermelho
Fio de Contas
Feito de cristal ou de pedras laranja; ou bicolor laranja e vermelho; ou bicolor laranja/dourado.
Ferramentas 
Taça, espada e caldeirão feitos de cobre
Ervas
Açafrão (raiz), agrião, alfavaca, arnica do mato, arruda, alecrim, artemísia, buchinha do norte, calêndula flor, canela, carapiá, chapéu de couro, casca de laranja amarga, cipó São João, comigo-ninguém-pode, erva de Santa Maria, eucalipto, guaraná semente, imburana semente, incenso resina, jurema preta, manjericão, manjericão roxo, mentruz, folhas de cânfora, folhas de laranjeira, folhas de limão, folhas de louro, fumo (tabaco), pára-raio, talos e folhas de cenoura, tiririca, urucum, menta, noz moscada, gengibre.Banho para energizar: Folhas de cenoura, calêndula e limão rosa (cf. Adriano Camargo).
Observação: Não se faz banho com o comigo-ninguém-pode e nem com a resina de incenso porque são tóxicos para a nossa pele. Ambos se utilizam apenas em defumações (e secando previamente as folhas do comigo-ninguém-pode, ao ar livre).
Símbolos
A espada; a estrela de 6 pontas cruzada ao centro; o raio
Ponto na Natureza
As pedreiras e os caminhos.
Flores
Lírio cor de laranja, girassol, begônia, flores do campo de cor laranja ou vermelha, rosas e palmas vermelhas.
Essências
Laranja, tangerina, cravo, canela, gengibre, rosa vermelha
Pedras
Ágata de fogo, topázio e calcita laranja. Dia indicado para a consagração: 3ª-feira. Hora indicada para a consagração: 23 horas.
Metais e Minérios
Metal: Cobre.
Minério: Magnetita.
Dia indicado para a consagração: 5ª-feira. Hora indicada para a consagração: 17 horas
Chacra
Esplênico.
Saúde
Portais de Cura             
Estômago, fígado, vesícula biliar e sistema nervoso.
Calcita laranja (pedra), rodelas de limão cravo, velas laranja,
 velas vermelhas, carvão mineral e azeite de dendê (cf. Adriano Camargo)
Planeta
Sol e Júpiter.
Dia da Semana
5ª-feira.
Saudação
 “Kali-Yê, minha Mãe!”
Bebida
Licor de menta, suco de laranja, suco de limão, suco de tangerina, suco de gengibre.
Comidas
Caqui, manga, morango, tangerina, laranja, limão cravo, melão, mamão, mexerica, gengibre, moranga, cenoura, quiabo, fava vermelha.
Número        
09
Data Comemorativa
24 de maio
Sincretismo
Santa Sara Kali, celebrada na Umbanda em 24 de maio.
Também sincretiza com Santa Brígida.